A oliveira, árvore de civilizações longínquas, tem lugar nos textos mais antigos: no “Génesis”, a pomba de Noé traz no bico um ramo de oliveira para lhe mostrar que o mundo revive. No “Êxodo”, Yaveh prescreve a Moisés a “Santa Unção” na qual o azeite se mistura com perfumes raros. E na Árvore Bíblica, no horto de Getsemani vivem ainda oito grandes oliveiras que viram rezar, chorar e morrer Cristo. Para os gregos é Aristeo, filho de Apolo e da ninfa Cirene e Acropos, fundador de Atenas, que ensinaram o processo de extração do azeite desta “árvore invencível que renasce de si mesma” (Sófocles), cujo o cultivo Hércules propaga nos rios do Mediterraneo. Símbolo de oração, o azeite ilumina os povos das mais variadas e seculares civilizações.